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Um evento dentro de outro evento: como o OEDS viralizou e fez do projeto principal algo ainda mais incrível.

Viajar o Brasil e ganhar R$ 100 mil reais para isso. Essa foi a frase que levou mais de 122 mil pessoas a se inscreverem no programa "O Emprego dos Sonhos" da Serasa, em 2017. A ideia era contratar uma pessoa que pudesse aproveitar a vivência de diferentes culturas em diferentes regiões do Brasil, que o projeto itinerante proporcionaria e contar a história por trás das dívidas. 

O processo foi realizado quase que todo digital, com etapas de inscrições, testes e engajamento online, até chegar na etapa final onde os 5 finalistas foram levados para vivenciar a experiência de um Feirão Limpa Nome, em SP. 

No segundo ano do projeto, o mesmo programa focava na contratação de um professor, que tivesse didática e carisma para levar o tema "educação financeira" para dentro de escolas e secretarias de educação em todo o Brasil. Para atender essa demanda, o caminhão se transformava (após o horário de atendimento) em uma sala de aula, com capacidade para até 20 pessoas sentadas, contando com um projetor e sistema home theater completo, recursos que apoiavam completamente as necessidades do vencedor do programa.

O terceiro ano do projeto itinerante da Serasa não contou com o programa OEDS até que, no quarto ano, o projeto focou em contratar um influencer de finanças para, junto com sua rede de seguidores e com a ativação de outros influenciadores, tornasse o tema ainda mais relevante nos locais que o caminhão passava. Esse, por sua vez, ganhou um estúdio de gravação, com iluminação, sonorização e equipamentos profissionais de filmagem.

Por trás do programa, que nasceu para ser um suporte para carregar a bandeira da educação financeira da Serasa em cada local que o truck parava, muitos aprendizados surgiam, mostrando que um projeto menor (OEDS), quando tratado com carinho, com metas claras, equipamentos corretos e profissionais qualificados, tem capacidade de ganhar relevância e ser tanto quanto ou mais expressivo do que o projeto principal.

E pros próximos anos, o que será que a Serasa vai inventar?